segunda-feira, 4 de abril de 2016

"The GodFather" (1972)





"THE GODFATHER" (1972).


Diretor: Francis Ford Coppola.
Produtora: Paramount Pictures.
Duração: 2h e 55 min.










Nova York, 1946.

Essa cidade vive, desde o Crack da Bolsa de Valores em 1929, a maior disputa de território (bairros), hotéis, cassinos, prostituição e mais futuramente, drogas, jamais visto. Liderados pelos chefes das "Famílias", eles se refugiam na influência que tem sob os políticos, juízes e chefes de polícia da cidade, para que o comércio ilegal não parasse de lhes dar o lucro, e assim poderem manter seu status social elevado.

Coppola soube muito bem retratar como era as relações de poder entre os chefes das famílias que comandavam áreas como o Brooklyn, Queens, Long Island, Manhattan, Bronx, que eram divididas e controladas pelos cinco principais líderes das famílias.
A estética fotográfica do filme é comandada por Gordon Willis, já apelidado como "príncipe das sombras" pelo fato de filmar em tons escuros bem no estilo "Noir". Interessante também, que no segundo filme (THE GODFATHER II) Willis, criou um filtro de filmagem de cor âmbar para demonstrar o passado do jovem Vito quando chegou em Nova York.

                                           
                             "Don" Vito Andolini Corleone. Interpretado pelo ator Marlon Brando.
 
 
Vito, é o patriarca da família Corleone que comanda os negócios da família. Segue os padrões à moda antiga. Possui conselheiro (Consiglieri) que é Tom Hagen, seu filho adotivo. E assim, decidi os rumos das negociações de quem deve ou não morrer, ou sair do clã.
 
O que eu mais gostei do filme além da música (comandada por Nino Rota), figurino, fotografia, foi numa das cenas finais, onde Michael Corleone trama o assassinato de seus inimigos e traidores. Mas, Coppola faz com que durante a encenação de um batizado, onde Michael está presente, e ao ritmo do ritual católico, as mortes vão acontecendo. É uma montagem de cenas que eu gostei bastante! Me lembra muito quando o Imperador Augusto assassina os inimigos de seu tio: o ex-imperador César, morto pelos senadores que o traiu.
A palavra "máfia" (vem do árabe refúgio) não aparece no filme. Parece um detalhe estúpido, mas há diferença. Máfia recorre para o oculto. O líder é geralmente perseguido e vive às escondidas. Já no esquema das "Famílias" eles são figurões da sociedade e toda notícia que gira em torno deles é mera especulação. Don Corleone trata seus inimigos com respeito, trata de homem para homem, sempre aberto ao diálogo.  Ele é beneficiado pelas bebidas, pelos cassinos, pelos hotéis. E no filme, ele é sempre contra as drogas porque sabe que no futuro iriam causar estrago em todas as famílias, literalmente.
 
 
 
PORTADA FINAL:
 
Numa das cenas finais, Kay (esposa de Michael) sai do escritório para buscar uma bebidas para ambos e é nessa hora que chegam três amigos de seu marido e um deles fecha a porta, fazendo com que a sua família, sua esposa, seu filho estão em segundo plano. Ele agora assumiu os negócios do seu falecido pai e que está pronto para encarar seus novos inimigos.
 
 



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